Nossa equipe
ÁCIDO GLIOXÍLICO
ENTENDA SOBRE OS NOVOS COMPOSTOS EXISTENTES EM SUA ESCOVA PROGRESSIVA:
A L-cisteína é um aminoácido de origem sintética, que está presente na estrutura capilar. Confere resistência, força e repara as fibras capilares, seu mecanismo de ação não está totalmente esclarecido, porém a L-cisteína possui alta afinidade com a queratina capilar, ligando-se a esta estrutura, o que justificaria seu efeito condicionante e restaurador, em associação com o ácido glioxílico, devido à oxidação molecular durante o processo de redução de volume dos fios. Tem poder de ligar-se a estruturas específicas, remoldando os cabelos e gerando o efeito desejado.
Ácido Glioxílico – (formilfórmico) é um acido orgânico e o mais simples dos ácidos-aldeídos, provenientes do ciclo dos ácidos tricarboxílicos, que ocorrem na maioria das plantas e microorganismos, mas não em animais. Sua forma molecular é considerada simples, de pH por volta de 1,5. Este ácido em atuação nos fios faz com que estes “engordem” e abram as cutículas do fio, facilitando assim a entrada de qualquer produto, que nesta combinação é a carbocisteína e fará com que esta tenha uma atuação mais penetrante.
Então podemos observar que a carbocisteína é maravilhosa porque condiciona e trata os fios. Entretanto ressaltamos que não estamos descrevendo um produto para reparar os cabelos e sim com finalidade para reduzir o volume, porém com um aspecto saudável e de lisinho (saudável pela carbocisteína e lisinho pelo… ácido glioxílico. Façam vocês suas reflexões)
Essa ação mais penetrante proporcionada pelo tal ácido se dá porque o ácido glioxílico em contato com o fio, além de abrir as cutículas, penetra no córtex e rompe várias pontes de cistina (por liberar aldeídos) e por consequência as ligações de enxofre (ou dissulfetos). Isto faz com que a fibra capilar sofra uma transformação, deixando-a em outra forma: LISA. Então para completar o serviço a carbocisteína penetrar no fio já bem modificado pelo ácido glioxílico e potencializa o processo de alisamento graças ao seu alto grau de emoliência e maleabilidade causado no fio.
O ácido glioxílico associado com a L-cisteína, forma uma mistura de alta ionicidade, que permite a ruptura das ligações de pontes de hidrogênio e ligações salinas na fibra capilar. Além disso, ocorre a interação com a cisteína presente na parte externa dos fios (cutículas), causando a interconversão nas ligações dessas moléculas. Com essa combinação da ruptura das ligações hidrogeniônicas, ligações salinas, interconversão das ligações cisteínicas e calor, a redução de volume intensa se torna possível.
Parece claro que a carbocisteína por si só não alisa, mas precisa de um outro agente químico para desfazer (oxidar) as ligações de cistina (que dá forma aos fios). Este outro agente é o ácido glioxílico.
Outra informação relevante é saber que estes componentes não são proibidos pela ANVISA, o que há são graus de classificação feitos pela ANVISA para os cosméticos: cosmético grau 1, cosmético grau 2. Para os de grau 1 são considerados: xampus, condicionadores, os hidratantes e similares, já para os de grau 2 estão os alisantes.
E como a carbocisteína sozinha não tem poder alisante então as escovas são comercializadas como Grau 1, ou seja, como se fossem escovas hidratantes. Assim também o ácido glioxílico é considerado Grau 1, mas volto a dizer: deveriam ser analisados os dois juntos em composição.
Então fiquem atentos aos produtos sob o princípio ativo carbocisteína, pois para que possam promover o efeito liso, precisam ter a “parceria” do ácido glioxílico.